sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Conceitos Web

Um tour  em conceitos WEB para iniciantes

Vamos começar a entender como funciona uma aplicação WEB.

Protocolos

HTTPS (HyperText Transfer Protocol Secure) é uma implementação do protocolo HTTP sobre uma camada adicional de segurança que utiliza o protocolo SSL/TLS. Essa camada adicional permite que os dados sejam transmitidos por meio de uma conexão criptografada e que se verifique a autenticidade do servidor e do cliente por meio de certificados digitais. A porta TCP usada por norma para o protocolo HTTPS é a 443.
O protocolo HTTPS é utilizado, em regra, quando se deseja evitar que a informação transmitida entre o cliente e o servidor seja visualizada por terceiros, como por exemplo no caso de compras online. A existência na barra de tarefas de um cadeado (que pode ficar do lado esquerdo ou direito, dependendo do navegador utilizado) demonstra a certificação de página segura (SSL). A existência desse certificado indica o uso do protocolo HTTPS e que a comunicação entre o browser e o servidor se dará de forma segura. Para verificar a identidade do servidor é necessário abrir esse certificado com um duplo clique no cadeado para exibição do certificado.


HTTPS é um esquema URI, isto é, com exceção do esquema de tokens, é sintaticamente idêntico ao esquema HTTP utilizado para conexões normais HTTP, mas sinaliza o navegador para utilizar uma camada adicional de criptografia utilizando SSL/TLS para proteger o tráfego. SSL é especialmente adequado a HTTP porque pode fornecer proteção mesmo se apenas uma das partes comunicantes esteja autenticada. Este é o caso das transações HTTP na Internet, em que tipicamente apenas o servidor está autenticado, através da verificação de seu certificado realizada pelo cliente.
A ideia principal do HTTPS é criar um canal seguro sobre uma rede insegura. Isso garante uma proteção razoável de pessoas que realizam escutas ilegais (os chamados eavesdroppers) e de ataques de homem-no-meio (man-in-the-middle), dado que a cifragem foi adequadamente utilizada e que o certificado do servidor é verificável e confiável.
A confiança fornecida pelo HTTPS é baseada em autoridades de certificação que vêm pré-instaladas no navegador (isto é equivalente a dizer "Eu confio na autoridade de certificação VeriSign/Microsoft/etc para me dizer em quem devo confiar"). Portanto, uma conexão HTTPS pode ser confiável se e somente se todos os itens a seguir são verdade:
  1. O usuário confia que o navegador implementa corretamente HTTPS com autoridades de certificação pré-instaladas adequadamente;
  2. O usuário confia que as autoridades verificadoras só irão confiar em páginas legítimas, que não possuem nomes enganosos;
  3. A página acessada fornece um certificado válido, o que significa que ele foi assinado por uma autoridade de certificação confiável;
  4. O certificado identifica corretamente a página (por exemplo, quando o navegador acessa "https://exemplo.com", o certificado recebido é realmente de "Exemplo Inc." e não de alguma outra entidade).
  5. Ou o tráfego na internet é confiável, ou o usuário crê que a camada de encriptação do protocolo TLS/SSL é suficientemente segura contra escutas ilegais (eavesdropping).


Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/HTTPS

FTP

FTP significa File Transfer Protocol (Protocolo de Transferência de Arquivos), e é uma forma bastante rápida e versátil de transferir arquivos (Portugal: conhecidos como ficheiros), sendo uma das mais usadas na Internet.
Pode referir-se tanto ao protocolo quanto ao programa que implementa este protocolo (Servidor FTP, neste caso, tradicionalmente aparece em letras minúsculas, por influência do programa de transferência de arquivos do Unix).
A transferência de dados em redes de computadores envolve normalmente transferência de arquivos e acesso a sistemas de arquivos remotos (com a mesma interface usada nos arquivos locais). O FTP (RFC 959) é baseado no TCP, mas é anterior à pilha de protocolos TCP/IP, sendo posteriormente adaptado para o TCP/IP. É o padrão da pilha TCP/IP para transferir arquivos, é um protocolo genérico independente de hardware e do sistema operacional e transfere arquivos por livre arbítrio, tendo em conta restrições de acesso e propriedades dos mesmos.



Como ocorre a transferência de arquivos

A transferência de arquivos dá-se entre um computador chamado "cliente" (aquele que solicita a conexão para a transferência de dados) e um servidor (aquele que recebe a solicitação de transferência). O utilizador, através de software específico, pode selecionar quais arquivos enviar ou receber do servidor. Para existir uma conexão ao servidor,caso o servidor exija,o utilizador informa um nome de utilizador (ou username, em inglês) e uma senha password, bem como o nome correcto do servidor ou seu endereço IP.
Se os dados foram informados corretamente, a conexão pode ser estabelecida.

Acesso aos servidores FTP

O acesso a servidores FTP pode ocorrer de dois modos: através de uma interface ou através da linha de comando, tanto usuários UNIX como usuários Windows podem acessar através dos dois modos. O modo linha de comando está presente em qualquer distribuição UNIX-like e Windows, através do telnet.
A partir de qualquer browser credenciado (Internet Explorer, Firefox, ou mesmo no Windows Explorer), conforme a norma RFC17386 também é possível aceder a um servidor FTP digitando na barra de endereço:
ftp://[username]:[password]@[servidor]

Modos e interfaces

O protocolo subjacente ao FTP pode rodar nos modos interativo ou batch. O cliente FTP fornece uma interface interativa, enquanto que o MIME e o HTTP usam-no diretamente. O protocolo permite a gravação e obtenção de arquivos, a listagem da pasta e a alteração da pasta de trabalho.

Comandos do cliente FTP

Os servidores de FTP raramente mudam, mas novos clientes FTP aparecem com bastante regularidade. Estes clientes variam no número de comandos que implementam, a maioria dos clientes FTP comerciais implementam apenas um pequeno subgrupo de comandos FTP. Mesmo que o FTP seja um protocolo orientado a linha de comandos, a nova geração dos clientes FTP esconde esta orientação num ambiente gráfico, muitas vezes, muito desenvolvido.
A interface cliente do FTP do BSD UNIX é um padrão por si mesma, possuindo muitos comandos arcaicos como tenex ou carriage control, que hoje não têm uso. Os comandos mais usados são o cd, dir, ls,get e put.
O FTP tem particularidades que são hoje pouco comuns. Depois da ativação do ftp, é estabelecida uma conexão ao host remoto. Esta conexão envolve o uso da conta do usuário no host remoto, sendo que alguns servidores FTP disponibilizam anonymous FTP.
Certos comandos são os que fazem a transferência bidirecional de arquivos, são eles:
  • get do servidor FTP para o host local (mget para mais que um arquivo)
  • put para o servidor FTP a partir do host local (mput para mais que um arquivo)
Nota: alguns comandos podem não funcionar com o usuário sendo anonymous, pois tal conta tem limitações de direitos a nível do sistema operacional.


Apache Subversion 

(também conhecido por svn) é um sistema de controle de versão desenhado especificamente para ser um substituto moderno do CVS, que se considera ter algumas limitações


Clientes/fachadas em ambiente gráfico de usuário (GUI)

Alternativas


Um sistema de controle de versão (ou versionamento), VCS (do inglês version control system) ou ainda SCM (do inglês source code management) na função prática da Ciência da Computação e da Engenharia de Software, é um software com a finalidade de gerenciar diferentes versões no desenvolvimento de um documento qualquer. Esses sistemas são comumente utilizados no desenvolvimento de software para controlar as diferentes versões — histórico e desenvolvimento — dos códigos-fontes e também da documentação.
Esse tipo de sistema é muito presente em empresas e instituições de tecnologia e desenvolvimento de software. É também muito comum no desenvolvimento de software livre. É útil, em diversos aspectos, tanto para projetos pessoais pequenos e simples como também para grandes projetos comerciais.
Entre os mais comuns encontram-se as soluções livres: CVS, Mercurial, Git e SVN; e as comerciais: SourceSafe, PVCS (Serena) e ClearCase. O desenvolvimento de software livre prefere o SVN que vem substituindo o clássico CVS. Muitas empresas também adotam o SVN, embora algumas empresas prefiram uma solução comercial, optando pelo ClearCase (da IBM) ou SourceSafe (da Microsoft). Optar por uma solução comercial geralmente está relacionada à garantia, pois as soluções livres não se responsabilizam por erros no software e perdas de informações1 , apesar das soluções livres poderem ter melhor desempenho e segurança que as comerciais. As soluções comerciais apesar de supostas garantias adicionais não garantem o sucesso da implementação nem indenizam por qualquer tipo de erro mesmo que comprovadamente advindo do software.
A eficácia do controle de versão de software é comprovada por fazer parte das exigências para melhorias do processo de desenvolvimento de certificações tais como CMMI e SPICE.2


Servidor WEB

Os pedidos http que se referem habitualmente a páginas HTML são normalmente feitos através de browsers.

O processo se inicia com a conexão entre o computador onde está instalado o servidor web e o computador do cliente; como na web não é possível prever a que hora se dará essa conexão, os servidores web precisam estar disponíveis dia e noite.
A partir daí é processado o pedido do cliente, e conforme as restrições de segurança e a existência da informação solicitada, o servidor devolve os dados. Genericamente tudo o que se enquadre no conceito de ficheiro pode ser enviado como resultado de um pedido http.
Finalmente, os servidores web também podem executar programas e scripts, interagindo mais com o usuário.

Exemplo do fluxo pedido/resposta gerado quando se acessa uma página estática

Supondo que num servidor web existe um ficheiro chamado introWebServer.html com o seguinte conteúdo:
<html>
 <body>
  <p>olá mundo</p>
 </body>
</html>
Se no browser tentar aceder a este ficheiro a sequência "pedido / resposta" iria produzir os seguintes comandos:
Pedido
GET /introWebServer.html HTTP/1.1
Accept: image/gif, image/x-xbitmap, image/jpeg, image/pjpeg, application/x-shockwave-flash, application/vnd.ms-excel,
application/vnd.ms-powerpoint, application/msword, */* application/x-pdf */*
Accept-Language: en-gb,pt;q=0.5
Accept-Encoding: gzip, deflate
User-Agent: Mozilla/4.0 (compatible; MSIE 6.0; Windows NT 5.1; SV1; .NET CLR 1.1.4322; .NET CLR 2.0.50727)
Host: localhost:79
Connection: Keep-Alive
Cookie: infoview_userCultureKey=useBrowserLocale
Resposta
HTTP/1.1 200 OK
Server: Microsoft-IIS/5.1
X-Powered-By: ASP.NET
Date: Thu, 25 May 2006 14:02:51 GMT
Content-Type: text/html
Accept-Ranges: bytes
Last-Modified: Thu, 25 May 2006 14:02:12 GMT
ETag: "cd3bdd2380c61:ba9"
Content-Length: 54

<html>
 <body>
  <p>olá mundo</p>
 </body>
</html>
Embora estes valores variem de acordo com o browser que utilizarmos e com o servidor web que responde a este pedido http, muito do conteúdo será sempre igual:
  • no pedido
GET /introWebServer.html HTTP/1.1
ou seja estamos a pedir usando o protocolo HTTP versão 1.1 o ficheiro introWebServer.html que está na raiz do servidor
  • na resposta
HTTP/1.1 200 OK
ou seja o pedido é válido (200 OK) e o conteúdo segue em baixo. Como podemos ver depois de mais um conjunto de dados aparece finalmente o conteúdo HTML da página que tínhamos criado.
Independentemente de estarmos falando de páginas dinâmicas ou páginas estáticas este será sempre o fluxo que o pedido/resposta entre o servidor e o browser irá provocar.

Páginas Dinâmicas e Páginas Estáticas

A origem do conteúdo enviado pelo servidor web numa resposta a um pedido HTTP pode ser:
  1. estática - se vier directamente de um ficheiro já existente no servidor
  2. dinâmica - se for criada dinamicamente por outro programa, script ou API chamado pelo servidor.
no caso de uma página dinâmica, o pedido, depois de recebido, é processado pelo servidor web que vai criar dinamicamente o conteúdo que depois será enviado para o cliente.
as páginas dinâmicas têm a vantagem de poderem ser programadas, ou seja usando alguma linguagem de programação (que dependendo do servidor web pode ser php, Java, Perl, Visual Basic .NET, C#, ...) podemos criar programas que correm no servidor web, eventualmente acessando a bases de dados e cujo resultado é enviado para o browser.

Exemplo do fluxo pedido/resposta gerado quando se acede a uma página dinâmica

Num servidor web capaz de responder a páginas dinâmicas (no nosso caso o IIS da Microsoft) temos um ficheiro chamado introWebServer.asp com o seguinte conteúdo:
<html>
 <body>
  <%
  for i=1 to 10
        Response.Write("<p>olá mundo</p>")
  next
  %>
 </body>
</html>
Se no browser tentar aceder a este ficheiro, a sequência pedido / resposta iria produzir os seguintes comandos:
Pedido
GET /introwebserver.asp HTTP/1.1
Accept: image/gif, image/x-xbitmap, image/jpeg, image/pjpeg, application/x-shockwave-flash, application/vnd.ms-excel,
application/vnd.ms-powerpoint, application/msword, */*
Accept-Language: en-gb,pt;q=0.5
Accept-Encoding: gzip, deflate
User-Agent: Mozilla/4.0 (compatible; MSIE 6.0; Windows NT 5.1; SV1; .NET CLR 1.1.4322; .NET CLR 2.0.50727)
Host: localhost:79
Connection: Keep-Alive
Cookie: infoview_userCultureKey=useBrowserLocale; ASPSESSIONIDQSRCCSAS=KJLFNNNCNHKODOIOCIICJFBA
Resposta
HTTP/1.1 200 OK
Server: Microsoft-IIS/5.1
Date: Thu, 25 May 2006 14:20:34 GMT
X-Powered-By: ASP.NET
Content-Length: 198
Content-Type: text/html
Cache-control: private
<html>
 <body>
  <p>olá mundo</p><p>olá mundo</p><p>olá mundo</p><p>olá mundo</p><p>olá mundo</p>

<p>olá mundo</p><p>olá mundo</p><p>olá mundo</p><p>olá mundo</p><p>olá mundo</p>
 </body>
</html>
Como podemos ver, o pedido/resposta de um ficheiro estático ou de um ficheiro dinâmico gera fluxos de informação praticamente iguais, isto é, na web a informação que circula é essencialmente a mesma. a diferença é que um ficheiro dinâmico tem que ser primeiro processado pelo servidor web.


Apache Web server

O servidor Apache (ou Servidor HTTP Apache, em inglês: Apache HTTP Server, ou simplesmente: Apache) é o mais bem sucedido servidor web livre. Foi criado em 1995 por Rob McCool, então funcionário do NCSA (National Center for Supercomputing Applications). Numa pesquisa realizada em dezembro de 20071 , foi constatado que a utilização do Apache representa cerca de 47.20% dos servidores ativos no mundo. Em maio de 2010 2 , o Apache serviu aproximadamente 54,68% de todos os sites e mais de 66% dos milhões de sites mais movimentados. É a principal tecnologia da Apache Software Foundation, responsável por mais de uma dezena de projetos envolvendo tecnologias de transmissão via web, processamento de dados e execução de aplicativos distribuídos.
O servidor é compatível com o protocolo HTTP versão 1.13 . Suas funcionalidades são mantidas através de uma estrutura de módulos, permitindo inclusive que o usuário escreva seus próprios módulos — utilizando a API do software.
É disponibilizado em versões para os sistemas Windows, Novell Netware, OS/2 e diversos outros do padrão POSIX (Unix, Linux, FreeBSD, etc.)


HTML

(abreviação para a expressão inglesa HyperText Markup Language, que significa Linguagem de Marcação de Hipertexto) é uma linguagem de marcação utilizada para produzir páginas na Web. Documentos HTML podem ser interpretados por navegadores. A tecnologia é fruto do "casamento" dos padrões HyTime e SGML.
HyTime é um padrão para a representação estruturada de hipermídia e conteúdo baseado em tempo. Um documento é visto como um conjunto de eventos concorrentes dependentes de tempo (como áudio, vídeo, etc.), conectados por hiperligações. O padrão é independente de outros padrões de processamento de texto em geral.
SGML é um padrão de formatação de textos. Não foi desenvolvido para hipertexto, mas tornou-se conveniente para transformar documentos em hiper-objetos e para descrever as ligações.

Tim Berners-Lee (físico britânico) criou o HTML original (e outros protocolos associados como o HTTP) em uma estação NeXTcube usando o ambiente de desenvolvimento NeXTSTEP. Na época a linguagem não era uma especificação, mas uma coleção de ferramentas para resolver um problema de Tim: a comunicação e disseminação das pesquisas entre ele e seu grupo de colegas. Sua solução, combinada com a então emergente internet pública (que tornaria-se a Internet) ganhou atenção mundial.
As primeiras versões do HTML foram definidas com regras sintáticas flexíveis, o que ajudou aqueles sem familiaridade com a publicação na Web. Através do tempo, a utilização de ferramentas para autoria de HTML aumentou, assim como a tendência em tornar a sintaxe cada vez mais rígida. Apesar disso, por questões históricas (retrocompatibilidade), os navegadores ainda hoje conseguem interpretar páginas web que estão longe de ser um código HTML válido.
A linguagem foi definida em especificações formais na década de 1990, inspiradas nas propostas originais de Tim Berners-Lee em criar uma linguagem baseada em SGML para a Internet. A primeira publicação foi esboçada por Berners-Lee e Dan Connolly, e publicada em 1993 na IETF como uma aplicação formal para o SGML (com uma DTD em SGML definindo a gramática). A IETF criou um grupo de trabalho para o HTML no ano seguinte, e publicou o HTML 2.0 em 1995. Desde 1996, as especificações HTML vêm sendo mantidas, com o auxílio de fabricantes de software, pela World Wide Web Consortium (W3C).1 Apesar disso, em 2000 a linguagem tornou-se também uma norma internacional (ISO/IEC 15445:2000). A última especificação HTML lançada pela W3C foi a recomendação HTML 4.01, publicada no final de 1999. Uma errata ainda foi lançada em 2001.
Desde a publicação do HTML 3.5 no final de 1997, o grupo de trabalho da W3C tem cada vez mais — e de 2002 a 2006, de forma exclusiva — focado no desenvolvimento do XHTML, uma especificação HTML baseada em XML que é considerada pela W3C como um sucessor do HTML.2 3 4 O XHTML faz uso de uma sintaxe mais rigorosa e menos ambígua para tornar o HTML mais simples de ser processado e estendido.
Em janeiro de 2008 a W3C publicou a especificação do HTML5, a próxima versão do HTML, como Working Draft. Apesar de sua sintaxe ser semelhante a de SGML, o HTML5 abandonou qualquer tentativa de ser uma aplicação SGML e, definiu explicitamente sua própria serialização "html", além de uma alternativa baseada em XML, o XHTML5.5

Todo documento HTML possui etiquetas (do inglês: tags), palavras entre parênteses angulares (chevron) (< e >); essas etiquetas são os comandos de formatação da linguagem. Um elemento é formado por um nome de etiqueta (tag), atributos, valores e filhos (que podem ser outros elementos ou texto). Os atributos modificam os resultados padrões dos elementos e os valores caracterizam essa mudança. Exemplo de um elemento simples (não possui filhos):
<hr />
Exemplo de um elemento composto (possui filhos):
<a href="http://pt.wikipedia.org/">Wikipédia</a>
  • <a> é a etiqueta de abertura
  • </a> é a etiqueta de fechamento
  • href é o atributo onde é definido a url, que será acessada ao clicar no link.
Outro exemplo de elemento composto (possui filhos):
<p><a href="http://pt.wikipedia.org" target="_self">Wikipédia</a></p>
  • p = etiqueta que define um parágrafo.
  • a = etiqueta que define uma hiperligação.
  • href = atributo que define a url da hiperligação.
  • target = atributo que define a forma como a hiperligação será aberta.
  • _self = valor do atributo Target que define que a hiperligação será aberta na mesma guia.
  • / = define o fechamento do elemento
Isso é necessário porque as etiquetas servem para definir a formatação de uma porção do documento, e assim marcamos onde começa e termina o conteúdo que receberá a formatação ou marcação necessária, específica. Alguns elementos são chamados “vazios”, pois não marcam uma região de texto, apenas inserem algum elemento no documento
Cada elemento tem seus atributos possíveis e seus valores. Um exemplo, é o atributo href que pode ser usado com o elemento a, com o link mas que não pode ser usado com o elemento meta. Isso quer dizer que devemos saber exatamente quais os atributos e valores possíveis para cada elemento.
De uma maneira geral o HTML é um poderoso recurso, sendo uma linguagem de marcação muito simples e acessível voltada para a produção e compartilhamento de documentos, imagens, vídeos e áudio via streaming.

Edição de documentos HTML

Os documentos em HTML são arquivos de texto simples que podem ser criados e editados em qualquer editor de textos comum, como o Bloco de Notas do Windows, ou o TextEdit, do Macintosh. Para facilitar a produção de documentos, no mercado existem editores HTML específicos, com recursos sofisticados, que facilitam a realização de tarefas repetitivas, inserção de objetos, elaboração de tabelas e outros recursos (Ver lista abaixo). Basicamente dividem-se em dois tipos:
  • Editores de texto fonte: inserem automaticamente as etiquetas, orientando a inserção de atributos e marcações
  • Editores WYSIWYG: oferecem ambiente de edição com um "esboço" resultado final das marcações

Estrutura básica de um documento

A estrutura básica de um documento HTML (Hyper Text Markup Language - Linguagem de Marcação de Hypertexto), apresenta as seguintes marcações:
<!DOCTYPE html>
<html>
    <head>
        <meta charset="utf-8" />
        <meta name="description" content="a descrição do seu site em no máximo 90 caracteres">
        <meta name="keywords" content="escreva palavras-chaves curtas, máximo 150 caracteres">
        <title>Título do Documento</title>
    </head>
    <body>
    <!-- Aqui fica a página que será visível para todos, onde pode-se inserir
    textos, imagens, links para outras páginas, etc, geralmente usa-se: -->
 
    <div>Tag para criar-se uma 'caixa', um bloco, mais utilizada com "Cascading Style Sheets
         (Folhas de Estilo em Cascata)</div>
 
    <span>Tag para modificação de uma parte do texto da página</span>
 
    <img src="endereço_de_uma_imagem.jpg" />
 
    <a href="http://www.wikipedia.org">Wikipedia, A Enciclopédia Livre</a>
    </body>
</html>
As etiquetas HTML não são sensíveis à caixa, portanto tanto faz escrever <HTML>, <Html>, <html> ou <HtMl>.
As etiquetas básicas de HTML, cuja presença é altamente recomendada nas páginas são:
  • <html>: define o início de um documento HTML e indica ao navegador que todo conteúdo posterior deve ser tratado como uma série de códigos HTML
  • <head>: define o cabeçalho de um documento HTML, que traz informações sobre o documento que está sendo aberto
  • <body>: define o conteúdo principal, o corpo do documento. Esta é a parte do documento HTML que é exibida no navegador. No corpo podem-se definir atributos comuns a toda a página, como cor de fundo, margens, e outras formatações.

Cabeçalho

Dentro do cabeçalho podemos encontrar os seguintes elementos:
  • <title>: define o título da página, que é exibido na barra de título dos navegadores
  • <style type="text/css">: define formatação em CSS
  • <script type="text/javascript">: define programação de certas funções em página com scripts, podendo adicionar funções de JavaScript
  • <link>: define ligações da página com outros arquivos como feeds, CSS, scripts, etc
  • <meta>: define propriedades da página, como codificação de caracteres, descrição da página, autor, etc
São meta informações sobre documento. Tais campos são muitos usados por mecanismos de busca (como o Google, Yahoo, Bing) para obterem mais informações sobre o documento, a fim de classificá-lo melhor. Por exemplo, pode-se adicionar o código <meta name="description" content="descrição da sua página" /> no documento HTML para indicar ao motor de busca que texto de descrição apresentar junto com a ligação para o documento. Para o motor de busca Google, por exemplo, elementos meta como keywords não são utilizadas para indexar páginas. Apenas <title> e a meta <description> são usadas para descrever a página indexada.6
Obs: as etiquetas <style> e <script> servem tanto para delimitar os espaços usados pelos códigos na página quanto para invocar códigos existentes em outros arquivos externos.

Corpo

Dentro do corpo podemos encontrar outras várias etiquetas que irão moldar a página, como por exemplo:
  • <h1>, <h2>, ... <h6>: cabeçalhos e títulos no documento em diversos tamanhos.
  • <p>: novo parágrafo.
  • <br />: quebra de linha.
  • <table>: cria uma tabela (linhas são criadas com <TR> e novas células com <TD>, já os cabeçalhos das colunas são criados com as etiquetas <THead><TH> e os rodapés com <TFooter><TR><TD>).
  • <div>: determina uma divisão na página a qual pode possuir variadas formatações.
  • <b>, <i>, <u> e <s>: negrito, itálico, sublinhado e riscado, respectivamente.
  • <img />: imagem.
  • <a>: hiper-ligação para um outro local, seja uma página, um e-mail ou outro serviço.
  • <textarea>: caixa de texto (com mais de uma linha); estas caixas de texto são muito usadas em blogs, elas podem ser auto selecionáveis e conter outros códigos a serem distribuídos.
  • <abbr>: abreviação (sigla simplesmente abreviada).
  • <cite>: citação.
  • <address>:Endereço.

Cores

As cores devem ser declaradas com o atributo style, que funciona em diversos elementos, como por exemplo:
<span style="color:COR">Texto</span>
Onde COR pode ser o nome da cor em inglês, em decimal, hexadecimal, RGB, RGBA ou HSLA.

Hiperligações

Uma possibilidade importante dos documentos HTML é a de fazer hiperligações. Para isso usa-se a etiqueta <a> (do inglês, anchor). Esta tem os atributos: href que define o alvo da hiperligação (que pode ser uma página de Internet, uma parte da mesma página ou um endereço de email) ou name que define um alvo nessa página (a onde se pode fazer uma hiperligação usando a etiqueta a com o atributo href). Exemplos:
  • <a href="ht­tp://pt.wikipedia.org/">Clique aqui para aceder à página principal da Wikipédia em português.</a>
  • <a name="nome">texto</a>
Em que nome e texto podem ser substituídos por o que se desejar. Depois usa-se <a href="#nome"> </a> para hiperligar a este "anchor".

Diferença entre target="_blank" e target="_new"
target="_blank" é usado para abrir links em várias janelas e target="_new" é usado para abrir vários links em uma janela.7
Exemplos
  • <a href="URL DO LINK" target="_blank">Título</a>
  • <a href="URL DO LINK" target="_new">Título</a>
Página em branco é usado about:blank na url do link.
Exemplos:
  • <a href="about:blank" target="_blank">Página em branco</a>
  • <a href="about:blank" target="_new">Página em branco</a>

Caracteres especiais e símbolos

Os caracteres especiais definem-se usando comandos que começam com & e terminam com um ;. Alguns exemplos incluem &aacute; (á), &agrave; (à), &atilde; (ã), &acirc; (â), &auml; (ä) e &ccedil; (ç). Qualquer outra vogal pode ser substituída pelo a destes exemplos, incluindo maiúsculas.

Editores HTML

 

DNS

O DNS ( Domain Name System - Sistema de Nomes de Domínios ) é um sistema de gerenciamento de nomes hierárquico e distribuído visando resolver nomes de domínios em endereços de rede (IP).
O sistema de distribuição de nomes de domínio foi introduzido em 1984, e com ele, os nomes de hosts residentes em um banco de dados pode ser distribuído entre servidores múltiplos, diminuindo assim a carga em qualquer servidor que provê administração no sistema de nomeação de domínios. Ele baseia-se em nomes hierárquicos e permite a inscrição de vários dados digitados além do nome do host e seu IP. Em virtude do banco de dados de DNS ser distribuído, seu tamanho é ilimitado e o desempenho não degrada tanto quando se adiciona mais servidores nele. Este tipo de servidor usa como porta padrão a 53. A implementação do DNS-Berkeley, foi desenvolvido originalmente para o sistema operacional BSD UNIX 4.3.
A implementação do Servidor de DNS Microsoft se tornou parte do sistema operacional Windows NT na versão Server 4.0. O DNS passou a ser o serviço de resolução de nomes padrão a partir do Windows 2000 Server como a maioria das implementações de DNS teve suas raízes nas RFCs 882 e 883, e foi atualizado nas RFCs 1034 e 1035.
O servidor DNS traduz nomes para os endereços IP e endereços IP para nomes respectivos, e permitindo a localização de hosts em um domínio determinado. Num sistema livre o serviço é implementado pelo software BIND. Esse serviço geralmente se encontra localizado no servidor DNS primário.
O servidor DNS secundário é uma espécie de cópia de segurança do servidor DNS primário.
Existem 13 servidores DNS raiz no mundo todo e sem eles a Internet não funcionaria. Destes, dez estão localizados nos Estados Unidos da América, um na Ásia e dois na Europa. Para Aumentar a base instalada destes servidores, foram criadas réplicas localizadas por todo o mundo, inclusive no Brasil desde 2003.
Ou seja, os servidores de diretórios responsáveis por prover informações como nomes e endereços das máquinas são normalmente chamados servidores de nomes. Na Internet, os serviços de nomes usado é o DNS, que apresenta uma arquitetura cliente/servidor, podendo envolver vários servidores DNS na resposta a uma consulta.


Registro de Domínio

O registro de domínios, nas categorias sob o .br, está disponível para pessoas físicas (CPF) e jurídicas (CNPJ) legalmente representadas ou estabelecidas no Brasil com cadastro regular junto ao Ministério da Fazenda. As condições para a prestação do serviço são baseadas na regulamentação vigente e regidas pelo Contrato.
Pedidos de registro para nomes de domínio inexistentes são processados como uma fila de solicitações, na qual a ordem é garantida pela atribuição de um número sequencial (ticket). Nomes de domínio que já existiram no passado podem ser registrados novamente através do processo de liberação.
A escolha do nome de domínio é de responsabilidade do solicitante, que poderá efetuar seu registro caso o resultado da pesquisa de disponibilidade seja “Domínio disponível para registro”.
O nome escolhido deve respeitar as seguintes regras sintáticas:
Tamanho mínimo de 2 e máximo de 26 caracteres, não incluindo a categoria. Por exemplo: no domínio xxxx.com.br, esta limitação se refere ao xxxx;
Caracteres válidos são letras de “a” a “z”, números de “0″ a “9″, o hífen, e os seguintes caracteres acentuados: à, á, â, ã, é, ê, í, ó, ô, õ, ú, ü, ç
Não conter somente números;
Não iniciar ou terminar por hífen.

Para fins de registro, verifica-se uma equivalência na comparação de nomes de domínio. Esta verificação é realizada convertendo-se os caracteres acentuados e o cedilha, respectivamente, para suas versões não acentuadas e o “c”, e descartando-se os hífens. O registro de um domínio não é permitido se houver domínio equivalente pertencente a outro titular.
Pelas atuais regras, para que o registro de um domínio seja efetivado, são necessários ao menos dois servidores DNS respondendo com autoridade pelo nome solicitado.
Um mesmo titular (pessoa física CPF ou pessoa jurídica matriz+filiais), no ato da solicitação de novos domínios, não poderá possuir:
inadimplência para a primeira manutenção de qualquer domínio;
20 ou mais pedidos de nomes de domínios pendentes (tickets);
20 ou mais novos registros não pagos

A solicitação e administração de nomes de domínio são efetuadas através do sistema de registro. Instruções para acesso ao sistema encontram-se na interface de autenticação. Operações relativas a segurança e titularidade de nomes de domínio são efetuadas através de procedimentos administrativos.

Bom, acho que há anda mais a aprender sobre crônicos WEB, estarei postando.

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